Jardins do Mondego está sobre leito de inundação
Fonte: Jornal de Notícias
A urbanização Jardins do Mondego está construída sobre um leito humído propício a inundações. Quem o afirma é o geógrafo Anselmo Gonçalves, numa investigação científica que mereceu nota de "muito bom" pela Universidade de Coimbra.
O mesmo estudo realça que seria de evitar a construção em locais como este e, por exemplo, nos terrenos onde está a nascer o novo Hospital Pediátrico, para que não fossem expostos ao risco de inundações ou desabamentos.
Fonte: Jornal de Notícias
Português diz conhecer Lula e Vavá há 35 anos
Empresário afirma que na época viu irmão do presidente passar fome
O empresário português Emídio Mendes, presidente do Riviera Group, disse ontem que conhece o presidente Luís Inácio Lula da Silva e seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, há 35 anos. A declaração foi dada em entrevista ao Estado na cidade de Carcavelos, em Portugal. O empresário revelou também que está processando o vice-prefeito de São Sebastião, Paulo Henrique Ribeiro Santana, pelas denúncias que fez sobre um suposto favorecimento ao Riviera na mudança do projeto do Plano Diretor da cidade.
Quanto aos relacionamentos políticos, Mendes contou que conheceu Lula e Vavá em 1971, quando os irmãos nem viviam no ABC. Na época, diz, viu Vavá passar fome, sem dinheiro nem sequer para um ovo frito. Lula e Vavá mudaram para São Bernardo, e Mendes, para Santos. Segundo o empresário, Vavá não esqueceu velhos conhecidos que também passaram fome.
Mendes não quis dar uma entrevista formal. No Riviera, dizem que foi a primeira vez que falou a um jornalista. Não permitiu gravação nem que suas palavras fossem transcritas. Ironizou a informação de que seria operador portuário, dizendo que está procurando o porto que opera - segundo informações do Estado, trata-se do terminal de Sines.
A ação contra Santana foi impetrada anteontem, em São Sebastião, pela advogada Patrícia Almeida Barros. Dá 48 horas para o vice provar o que disse. Mendes não quis falar sobre o processo, dizendo que isso era responsabilidade do grupo no Brasil e ele prefere não interferir no caso.
Mendes afirmou ter pena de quem atacou sua honra, dignidade e decoro, numa indicação de que pretende processar jornais brasileiros e portugueses que publicaram as denúncias. Falou com visível nervosismo, denunciado pelo tremor na mão direita. Mencionou Deus várias vezes. Com uma caneta, traçou uma linha no papel para mostrar a separação do bem e do mal. Disse que, no seu grupo, quem faz algo errado é imediatamente despedido.
IMÓVEIS E FUTEBOL
Acusado no Brasil, Mendes também está sendo investigado em Portugal. Em fevereiro, policiais acharam 200 mil (R$ 540 mil) no carro do responsável pelo Departamento de Urbanismo de Coimbra, José Eduardo Simões. Segundo a imprensa portuguesa, as autoridades querem saber se o dinheiro foi dado por Mendes e se tem ligação com o condomínio Jardins do Mondego, embargado por ferir o Plano Diretor da cidade. Outra denúncia divulgada pelos jornais é a de que jogadores de futebol brasileiros foram usados por Mendes como moeda de troca em negócios imobiliários.
Fonte: Jornal de Notícias
A urbanização Jardins do Mondego está construída sobre um leito humído propício a inundações. Quem o afirma é o geógrafo Anselmo Gonçalves, numa investigação científica que mereceu nota de "muito bom" pela Universidade de Coimbra.
O mesmo estudo realça que seria de evitar a construção em locais como este e, por exemplo, nos terrenos onde está a nascer o novo Hospital Pediátrico, para que não fossem expostos ao risco de inundações ou desabamentos.
Fonte: Jornal de Notícias
Português diz conhecer Lula e Vavá há 35 anos
Empresário afirma que na época viu irmão do presidente passar fome
O empresário português Emídio Mendes, presidente do Riviera Group, disse ontem que conhece o presidente Luís Inácio Lula da Silva e seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, há 35 anos. A declaração foi dada em entrevista ao Estado na cidade de Carcavelos, em Portugal. O empresário revelou também que está processando o vice-prefeito de São Sebastião, Paulo Henrique Ribeiro Santana, pelas denúncias que fez sobre um suposto favorecimento ao Riviera na mudança do projeto do Plano Diretor da cidade.
Quanto aos relacionamentos políticos, Mendes contou que conheceu Lula e Vavá em 1971, quando os irmãos nem viviam no ABC. Na época, diz, viu Vavá passar fome, sem dinheiro nem sequer para um ovo frito. Lula e Vavá mudaram para São Bernardo, e Mendes, para Santos. Segundo o empresário, Vavá não esqueceu velhos conhecidos que também passaram fome.
Mendes não quis dar uma entrevista formal. No Riviera, dizem que foi a primeira vez que falou a um jornalista. Não permitiu gravação nem que suas palavras fossem transcritas. Ironizou a informação de que seria operador portuário, dizendo que está procurando o porto que opera - segundo informações do Estado, trata-se do terminal de Sines.
A ação contra Santana foi impetrada anteontem, em São Sebastião, pela advogada Patrícia Almeida Barros. Dá 48 horas para o vice provar o que disse. Mendes não quis falar sobre o processo, dizendo que isso era responsabilidade do grupo no Brasil e ele prefere não interferir no caso.
Mendes afirmou ter pena de quem atacou sua honra, dignidade e decoro, numa indicação de que pretende processar jornais brasileiros e portugueses que publicaram as denúncias. Falou com visível nervosismo, denunciado pelo tremor na mão direita. Mencionou Deus várias vezes. Com uma caneta, traçou uma linha no papel para mostrar a separação do bem e do mal. Disse que, no seu grupo, quem faz algo errado é imediatamente despedido.
IMÓVEIS E FUTEBOL
Acusado no Brasil, Mendes também está sendo investigado em Portugal. Em fevereiro, policiais acharam 200 mil (R$ 540 mil) no carro do responsável pelo Departamento de Urbanismo de Coimbra, José Eduardo Simões. Segundo a imprensa portuguesa, as autoridades querem saber se o dinheiro foi dado por Mendes e se tem ligação com o condomínio Jardins do Mondego, embargado por ferir o Plano Diretor da cidade. Outra denúncia divulgada pelos jornais é a de que jogadores de futebol brasileiros foram usados por Mendes como moeda de troca em negócios imobiliários.
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