Polícia apura suspeita de corrupção em São Sebastião (SP)
Por Redação Terra
A Câmara Municipal, o Ministério Público e as Polícias Civil e Federal apuram um suposto esquema de corrupção na cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo. A prefeitura é suspeita de ter criado a verticalização do novo Plano diretor para favorecer um grupo português.
Também há suspeitas de pagamento de um 'mensalinho' a vereadores da cidade, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.
O esquema tem como principal testemunha o vice-prefeito, Paulo Henrique Ribeiro Santana (PHS). Em depoimento exclusivo ao Estado, afirmou que Garcia viajou a Portugal, a convite do grupo português Riviera Group, onde conheceu um porto gerenciado pela empresa.
Na volta, conforme Paulo Henrique, o prefeito passou a defender a municipalização do Porto de São Sebastião.
O prefeito Juan Pons Garcia (PPS) é um dos citados na denúncia. Dois vereadores de São Sebastião também estão sob investigação. Eles são acusados de cobrar propina de empreiteiras contratadas pelo município para serviços de até R$ 15 mil. O esquema funcionaria com a conivência da administração municipal.
15.10.2005
Nova suspeita de tráfico de influência envolvendo o irmão do presidente Lula
A Petrobras está em negociação com a empresa portuguesa Nacional Gás para distribuir álcool na Europa. Em nova reportagem à Revista Veja relata que o irmão do presidente Lula teria ajudado o empresário Emídio Mendes a fazer contatos no governo.
A Petrobras nega qualquer favorecimento, mas confirma que no fim de setembro houve um encontro com o técnico da área de abastecimento da empresa.
Genival Inácio da Silva, o Vavá, acompanhou Emídio Mendes até a sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Ainda, segundo a estatal, o irmão do presidente não participou da reunião e o técnico nem sabia quem era Vavá.
O irmão de Lula também levou Emídio Mendes ao Palácio do Planalto. Primeiro para um encontro com o assessor especial da presidência, Cesar Alvarez. E uma semana depois a reunião foi com o chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, sempre com a presença de Vavá.
A presidência da República nega que tenha beneficiado qualquer parente do presidente Lula. Disse que o empresário português só foi recebido porque queria apresentar ao governo um projeto para exportar álcool. O encontro com o chefe de gabinete de Lula teria durado alguns instantes, tempo apenas para entregar a proposta. E segundo a assessoria da presidência o projeto do empresário não foi discutido nem com o presidente, nem com a Petrobras.
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