Presidente da Académica arguido em inquérito sobre corrupção
Agência LUSA
2006-04-21 12:32:21
"O presidente já estava à espera e ele próprio, em entrevista ao Diário As Beiras, disse que tinha solicitado isso para ter acesso ao processo e melhor se defender das acusações", disse Andreia Madeira à Agência Lusa, em reacção à informação avançada pelo Jornal de Notícias, adiantando que contactou hoje José Eduardo Simões e que o mesmo não manifestou qualquer surpresa pelo facto.
José Eduardo Simões foi constituído arguido esta semana, depois de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária pela primeira vez desde o início da investigação sobre negócios do ramo imobiliário com contornos pouco claros no entender das autoridades.
Há cerca de dois meses, foram efectuadas buscas na residência do presidente da Académica, e na Câmara Municipal de Coimbra, onde trabalhou até final de Dezembro de 2005, como director do Departamento de Urbanismo.
Na altura, foram encontrados, no seu automóvel, envelopes com quantias em dinheiro a rondar os 200 mil euros, e o próprio presidente academista manifestou a intenção de ser constituído arguido para poder ter acesso ao processo e melhor se defender das acusações.
A investigação resulta de uma denúncia anónima, de Abril de 2005, sobre "interesses cruzados da política com o mundo imobiliário e do futebol".
A denúncia visava sobretudo a urbanização de luxo Jardins do Mondego, entretanto embargada por conter irregularidades na sua construção, tendo sido inclusivamente alvo de buscas o seu proprietário, Emídio Mendes.
Entretanto, outros "negócios" menos claros terão motivado mais buscas frequentes, relacionadas com outros projectos imobiliários aprovados pela Câmara Municipal de Coimbra.
A Lusa tentou contactar José Eduardo Simões, mas não obteve resposta.
Agência LUSA
2006-04-21 12:32:21
"O presidente já estava à espera e ele próprio, em entrevista ao Diário As Beiras, disse que tinha solicitado isso para ter acesso ao processo e melhor se defender das acusações", disse Andreia Madeira à Agência Lusa, em reacção à informação avançada pelo Jornal de Notícias, adiantando que contactou hoje José Eduardo Simões e que o mesmo não manifestou qualquer surpresa pelo facto.
José Eduardo Simões foi constituído arguido esta semana, depois de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária pela primeira vez desde o início da investigação sobre negócios do ramo imobiliário com contornos pouco claros no entender das autoridades.
Há cerca de dois meses, foram efectuadas buscas na residência do presidente da Académica, e na Câmara Municipal de Coimbra, onde trabalhou até final de Dezembro de 2005, como director do Departamento de Urbanismo.
Na altura, foram encontrados, no seu automóvel, envelopes com quantias em dinheiro a rondar os 200 mil euros, e o próprio presidente academista manifestou a intenção de ser constituído arguido para poder ter acesso ao processo e melhor se defender das acusações.
A investigação resulta de uma denúncia anónima, de Abril de 2005, sobre "interesses cruzados da política com o mundo imobiliário e do futebol".
A denúncia visava sobretudo a urbanização de luxo Jardins do Mondego, entretanto embargada por conter irregularidades na sua construção, tendo sido inclusivamente alvo de buscas o seu proprietário, Emídio Mendes.
Entretanto, outros "negócios" menos claros terão motivado mais buscas frequentes, relacionadas com outros projectos imobiliários aprovados pela Câmara Municipal de Coimbra.
A Lusa tentou contactar José Eduardo Simões, mas não obteve resposta.
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