Polícia Judiciária investiga presidente da Académica
08.02.2006 - 11h28 Lusa, PUBLICO.PT
Um grupo de agentes da Polícia Judiciária deslocou-se ontem à casa do presidente da Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol, José Eduardo Simões, à sede do clube e à câmara municipal da cidade, no âmbito de uma investigação relacionada com eventuais ligações a promotores imobiliários.
"Face às notícias veiculadas aquando do período eleitoral das autárquicas, esta visita peca por tardia", afirmou o presidente do clube, numa nota lida à imprensa pela directora de comunicação Andreia Madeira.
"Viver com a sombra de uma suspeição é o pior que pode acontecer a quem está inocente. A Académica está bem, vai melhorar e eu continuarei, como até aqui, de cabeça erguida", acrescentou.
A investigação foi desencadeada por uma carta anónima enviada à PJ, à Procuradoria-Geral da República e à Inspecção-Geral do Território, em Abril do ano passado, que aludia à aprovação de projectos imobiliários aprovados pela autarquia e a relações menos transparentes entre os respectivos investidores e o presidente da Académica, José Eduardo Simões.
Como este responsável foi director municipal do urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra até final do ano passado, obras como a remodelação do estádio municipal (actual Estádio Cidade de Coimbra), a construção do Complexo Eurostadium (piscinas, pavilhão multiusos e centro comercial) e a Urbanização Jardins do Mondego (obra embargada recentemente, devido à construção ilegal de um andar a mais) ficaram envoltas num clima de suspeição, por eventual tratamento privilegiado a promotores imobiliários para garantia de financiamento à Académica de Coimbra.
Em Setembro de 2005, estas notícias correram a imprensa local e nacional, mas foram desmentidas pelo próprio presidente, que acabou por manifestar a intenção de processar alguns órgãos da comunicação social por difamação e atentado ao seu bom-nome.
A sua ligação ao empresário Emídio Mendes, a propósito da compra do passe do jogador Marcel (entretanto emprestado ao Benfica) também estará a ser investigada.
Tendo cessado funções como director municipal de Urbanismo na Câmara Municipal de Coimbra em Dezembro último, José Eduardo Simões tem um mandato de três anos à frente da Académica, após ter sido eleito a 17 de Dezembro de 2004.
08.02.2006 - 11h28 Lusa, PUBLICO.PT
Um grupo de agentes da Polícia Judiciária deslocou-se ontem à casa do presidente da Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol, José Eduardo Simões, à sede do clube e à câmara municipal da cidade, no âmbito de uma investigação relacionada com eventuais ligações a promotores imobiliários.
"Face às notícias veiculadas aquando do período eleitoral das autárquicas, esta visita peca por tardia", afirmou o presidente do clube, numa nota lida à imprensa pela directora de comunicação Andreia Madeira.
"Viver com a sombra de uma suspeição é o pior que pode acontecer a quem está inocente. A Académica está bem, vai melhorar e eu continuarei, como até aqui, de cabeça erguida", acrescentou.
A investigação foi desencadeada por uma carta anónima enviada à PJ, à Procuradoria-Geral da República e à Inspecção-Geral do Território, em Abril do ano passado, que aludia à aprovação de projectos imobiliários aprovados pela autarquia e a relações menos transparentes entre os respectivos investidores e o presidente da Académica, José Eduardo Simões.
Como este responsável foi director municipal do urbanismo da Câmara Municipal de Coimbra até final do ano passado, obras como a remodelação do estádio municipal (actual Estádio Cidade de Coimbra), a construção do Complexo Eurostadium (piscinas, pavilhão multiusos e centro comercial) e a Urbanização Jardins do Mondego (obra embargada recentemente, devido à construção ilegal de um andar a mais) ficaram envoltas num clima de suspeição, por eventual tratamento privilegiado a promotores imobiliários para garantia de financiamento à Académica de Coimbra.
Em Setembro de 2005, estas notícias correram a imprensa local e nacional, mas foram desmentidas pelo próprio presidente, que acabou por manifestar a intenção de processar alguns órgãos da comunicação social por difamação e atentado ao seu bom-nome.
A sua ligação ao empresário Emídio Mendes, a propósito da compra do passe do jogador Marcel (entretanto emprestado ao Benfica) também estará a ser investigada.
Tendo cessado funções como director municipal de Urbanismo na Câmara Municipal de Coimbra em Dezembro último, José Eduardo Simões tem um mandato de três anos à frente da Académica, após ter sido eleito a 17 de Dezembro de 2004.
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