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1 de jan. de 2011

Buscas ao líder da Académica

Buscas ao líder da Académica
Apreendidos cheques de empresários
25/JAN/2006

Os valores em causa foram encontrados no carro do líder da ‘Briosa’. Uma parte da verba pertencia ao dirigente, enquanto a outra tinha origem em donativos feitos ao clube. O dirigente continua sem ser constituído arguido.

O facto de as buscas terem começado precisamente no dia em que José Eduardo Simões tinha em sua posse uma elevada quantia em dinheiro não terá sido inocente. O CM sabe que a decisão de avançar com as buscas teve como objectivo apanhar Simões desprevenido.

As investigações foram desencadeadas por uma carta anónima remetida, em Abril de 2005, para a PJ, Procuradoria-Geral da República e Inspecção-Geral do Território, a qual denunciava as “relações perigosas” entre o dirigente desportivo e, ao mesmo tempo, director municipal de Urbanismo da Câmara de Coimbra e empresários ligados à área da construção civil.

Na altura das buscas efectuadas à residência de Simões, ao gabinete que ocupou, até ao final de Dezembro, na edilidade local e à sede da Académica, os investigadores da área do combate à corrupção e criminalidade económica e financeira da Directoria de Coimbra da PJ também recolheram vários documentos.

As transferências de jogadores engrossam o lote de averiguações, que incluem a ligação de Simões, que ontem esteve incontactável, a Emídio Mendes, empresário ligado à construção civil e a um fundo de investimento que tem negociado jogadores de futebol, entre eles Marcel e Roberto Brum. Mendes é também proprietário da Urbanização Jardins do Mondego, empreendimento denunciado na carta

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