Embargo – Pisos a mais no loteamento A urbanização frente ao Parque Verde do Mondego tem prédios com pisos a mais do que os autorizados.
As Beiras03-04-2005Paulo Marques
O PCP denunciou a “ilegalidade”, mas a câmara já tinha embargado a obra.
A Concelhia de Coimbra do PCP manifestou, sábado, a sua “surpresa e indignação” pela situação detectada na urbanização frente ao Parque Verde do Mondego. Em causa, de acordo com um comunicado da estrutura partidária, a “construção de um oitavo piso, nos lotes mais próximos da Avenida da Lousã, cujo alvará de loteamento apenas autorizava sete pisos”. Para os comunistas, este caso configura uma “ilegalidade” e representa uma “afronta à cidade”, obrigando a um “imediato esclarecimento da Câmara, que deve incluir as medidas que vai tomar, para eliminar a ilegalidade”.
João Rebelo, vereador com o pelouro da administração urbanística, confirma a detecção de obras para a edificação de mais um piso. “Foi–me proposto embargo, o que ordenei, de imediato, já há cerca de uma semana”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS, precisando que ele próprio comunicou a decisão ao promotor do empreendimento, o empresário Emídio Mendes.
Sucede que, de acordo com João Rebelo, a Câmara tinha já recebido, do empreendedor, “um conjunto de elementos, com vista a alterações, embora sem um projecto totalmente desenvolvido”. Em concreto, o vereador adiantou tratar–se de uma proposta “ampla”, que não se confina aos prédios em causa, mas envolve novas situações, “incluindo novos edifícios, em terrenos adjacentes”. Caberá, depois, ao executivo municipal apreciar e deliberar sobre as alterações propostas.
Na prática, então, o auto de embargo respeita unicamente às obras dos ditos pisos não autorizados. O que significa que se mantêm todas as restantes intervenções, incluindo nos prédios, uma vez que a câmara emitiu, ao todo, várias licenças: uma para o alvará de loteamento, no seu todo, e as demais para cada um dos prédios.
Segundo o comunicado da Concelhia do PCP, esta urbanização, conhecida por Quinta do Junqueiro, depois Fundimo e agora Jardins do Mondego, foi aprovada pelo anterior executivo municipal, correspondendo “desde o início a uma grande concentração de área de construção, entre a linha férrea e a Ladeira do Baptista”. Uma situação que, na altura, foi “justificada pela então maioria PS com a cedência de terreno na margem do rio”.
O DIÁRIO AS BEIRAS não conseguiu, ontem, contactar o promotor do empreendimento.
As Beiras03-04-2005Paulo Marques
O PCP denunciou a “ilegalidade”, mas a câmara já tinha embargado a obra.
A Concelhia de Coimbra do PCP manifestou, sábado, a sua “surpresa e indignação” pela situação detectada na urbanização frente ao Parque Verde do Mondego. Em causa, de acordo com um comunicado da estrutura partidária, a “construção de um oitavo piso, nos lotes mais próximos da Avenida da Lousã, cujo alvará de loteamento apenas autorizava sete pisos”. Para os comunistas, este caso configura uma “ilegalidade” e representa uma “afronta à cidade”, obrigando a um “imediato esclarecimento da Câmara, que deve incluir as medidas que vai tomar, para eliminar a ilegalidade”.
João Rebelo, vereador com o pelouro da administração urbanística, confirma a detecção de obras para a edificação de mais um piso. “Foi–me proposto embargo, o que ordenei, de imediato, já há cerca de uma semana”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS, precisando que ele próprio comunicou a decisão ao promotor do empreendimento, o empresário Emídio Mendes.
Sucede que, de acordo com João Rebelo, a Câmara tinha já recebido, do empreendedor, “um conjunto de elementos, com vista a alterações, embora sem um projecto totalmente desenvolvido”. Em concreto, o vereador adiantou tratar–se de uma proposta “ampla”, que não se confina aos prédios em causa, mas envolve novas situações, “incluindo novos edifícios, em terrenos adjacentes”. Caberá, depois, ao executivo municipal apreciar e deliberar sobre as alterações propostas.
Na prática, então, o auto de embargo respeita unicamente às obras dos ditos pisos não autorizados. O que significa que se mantêm todas as restantes intervenções, incluindo nos prédios, uma vez que a câmara emitiu, ao todo, várias licenças: uma para o alvará de loteamento, no seu todo, e as demais para cada um dos prédios.
Segundo o comunicado da Concelhia do PCP, esta urbanização, conhecida por Quinta do Junqueiro, depois Fundimo e agora Jardins do Mondego, foi aprovada pelo anterior executivo municipal, correspondendo “desde o início a uma grande concentração de área de construção, entre a linha férrea e a Ladeira do Baptista”. Uma situação que, na altura, foi “justificada pela então maioria PS com a cedência de terreno na margem do rio”.
O DIÁRIO AS BEIRAS não conseguiu, ontem, contactar o promotor do empreendimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário