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11 de nov. de 2021

Entre negócios e futebol sob a lupa do Ministério Público e da Polícia Judiciária




Entre negócios e futebol sob a lupa do Ministério Público e da Polícia Judiciária

28/12/2006 - 00h00 - RUI AVELAR –CAMEÃO DAS PROVINCIAS
O Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra alega interesse do empresário Emídio Mendes na permanência de Eduardo Simões à frente da Académica/OAF enquanto este fosse director municipal de Administração do Território. Nomeado, sob comissão de serviço, em Dezembro de 2002, para o cargo de director de urbanismo, Eduardo Simões ingressou na Direcção do clube no início de 2003 e foi eleito presidente em Dezembro de 2004.O Ministério Público crê que o anterior director de urbanismo de Coimbra, José Eduardo Simões, admitiu perante o empresário Emídio Mendes o cenário de aumento da área do empreendimento Jardins do Mondego, apesar da impossibilidade de licenciamento de outros pisos, apurou o “Campeão”.
A urbanização chegou a ter um piso a mais (oitavo) em cinco torres, mas a Câmara Municipal de Coimbra ordenou a respectiva demolição, há um ano, na sequência de um despacho do presidente, Carlos Encarnação, e de um auto de embargo instaurado na penúltima Primavera pelo vereador João Rebelo. …Segundo apurou o nosso Jornal, a construção de mais pisos foi omitida ao gabinete de arquitectura incumbido da concepção inicial do projecto e o mesmo acabou por fazer declinar os termos de responsabilidade, com excepção para um lote.
O inquérito levado a cabo pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária alude a um episódio anteriormente narrado ao “Campeão” e que, alegadamente, consistiu em o anterior director de urbanismo de Coimbra adiar uma acção fiscalizadora. Para o efeito, Eduardo Simões terá interceptado os engenheiros Pedro Guerra e Ana Matias, bem como o motorista Adérito Gomes.

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