Disk Mail Denúncia:imprensaproibida@gmail.com

31 de dez. de 2024

DONO DOS JARDINS DO MONDEGO CONTROLOU O INDEPENDENTE, COMPROU JORNAL INCENDIADO E FUNDA JORNAL EM PORTUGAL

"Em declarações à «Lusa», Serra Lopes disse ser «prematuro» fazer quaisquer comentários sobre o assunto, confirmando apenas que têm «havido conversas e há disposição para negociar».
A jornalista é uma das principais accionistas do semanário, com cerca de 20% do capital, a par de José Gonçalves, com 30%, e da sociedade Segecamp, com 24%. "

Fonte: Agencia Financeira

=================

Base de Dados
Publicações Periódicas Registadas no ICS
Imprensa Livre (Semanal)

Num. Registo
125156
Director
Paulo Sérgio dos Santos
Proprietário
Segecamp - Serviços Gerais de Comunicação Marketing e Publicidade Lda
Redacção
R. Pedro Alvares Cabral 47 - Edif. Sanremo Junqueiro
C.Postal
2775-615 Carcavelos
Telefone
214584230
Fax
214584239
Sítio

Email
segecamp@rivierasgps.pt

Fonte ICS

=======================

06/05/2006

Jornal se diz perseguido por prefeito
Agência Estado
Uma seqüência de denúncias publicadas contra a administração municipal nos últimos meses e um jornal ameaçado de ter suas atividades encerradas por supostas irregularidades apontadas pela prefeitura. O que para a prefeitura de São Sebastião, no litoral norte, é uma coincidência e a necessidade de se fazer cumprir a lei, para um dos donos do jornal Imprensa Livre, Igor Veltman, é uma tentativa do prefeito Juan Pons Garcia (PPS) de censurar o diário e desviar o foco das reportagens.

19/5/2006
MUNDO LUSIADA
A sede do jornal Imprensa Livre, na cidade de São Sebastião, litoral Norte de São Paulo, foi atingido ontem, 18, por um incêndio criminoso.Três homens encapuzados e armados com espingardas calibre 12 e pistolas invadiram o prédio do jornal pelo parque gráfico e renderam os trabalhadores do setor e invadiram o departamento de diagramação do jornal.Em seguida jogaram gasolina no parque gráfico e incendiaram uma impressora e toda edição que estava prestes a ser entregue aos leitores.23/5/2006Cale a boca, jornalista: Imprensa Livre, pero no mucho
O editor-chefe do "Imprensa Livre", Igor Veltman, 48, relacionou o ataque à gráfica e à redação do jornal, sofrido na madrugada da última quinta, em São Sebastião (litoral norte de SP), a denúncias veiculadas nos últimos meses de supostas irregularidades envolvendo a administração municipal.Por Pedro Venceslau, da redação

Na madrugada do último dia 18 de maio, a fatídica quinta-feira dos ataques do PCC, a gráfica do jornal Imprensa Livre, de São Sebastião, foi invadida por um grupos de homens encapuzados que se diziam da facção criminosa liderada por Marcola.Durante o ataque, boa parte da edição e das máquinas de impressão foram queimadas. Igor Veltman, editor-chefe do jornal, que é a única publicação da cidade, descarta que a ação tenha sido orquestrada pelo Primeiro Comando da Capital e acredita em retaliação da Prefeitura, que, por sua vez, nega participação no crime. A Prefeitura prefere não se manifestar sobre as declarações.

SÃO SEBASTIÃO - "Foram longos dez minutos de horror", foi desta maneira que o editor-chefe do jornal Imprensa Livre, Igor Veltman, descreveu o atentado que sofreu, juntou com outros cinco funcionários, na madrugada desta quinta-feira, em São Sebastião, Litoral Norte Paulista. O prédio do diário, que circula pelas as cidades do Litoral Paulista, foi invadido por três homens por volta das 3h40 da manhã.Armados e encapuzados eles chegaram à gráfica, onde obrigaram quatro trabalhadores a se deitarem no chão. Deram coronhadas e fizeram ameaças. Depois foram até a sala de diagramação e renderam outro funcionário. Da redação, o editor-chefe percebeu a ação e saiu correndo. "Tentei fugir por um corredor, mas a porta estava trancada, aí fiquei no escuro, assistindo tudo".Com gasolina os bandidos atearam fogo nos exemplares que estavam prontos e ainda destruíram alguns equipamentos como uma guilhotina e impressoras. Antes de fugirem a pé, ainda estouraram uma bomba caseira no local. Na saída, apontaram a arma para o fotógrafo Reginaldo Pupo e para o repórter César Rodrigues, mas não atiraram. .Apesar da semelhança com os atentados promovidos nos últimos dias com facções criminosas, a polícia civil não acredita que o fato tenha ligação com o crime organizado. "Esta hipótese está descartada", informou na tarde desta quinta-feira o diretor do Deinter 1, delegado Waldomiro Bueno Filho. As investigações seguiram hoje, mas formalmente os funcionários começam a ser ouvidos na sexta-feira e na próxima semana. "Temos suspeitos e pelas investigações é uma disputa local", informou o delegado José Lamartine Fagundes, que conduz a apuração do crime.Para o editor-chefe, está claro que se trata de crime político. "Acreditamos em oportunismo. Usaram o momento e o nome do PCC para impedir o jornal de circular. A imparcialidade incomoda muito". Na edição desta quinta-feira, a matéria de capa era a decisão da Justiça de obrigar a prefeitura a responder cerca de trinta requerimentos da Câmara, sob pena de multa diária de R$2.500."Comemoramos a decisão judicial que devolve aos vereadores o direito de fiscalizar, de atuar. Quanto ao atentado ao jornal, em nenhum lugar do País houve ataque, só em São Sebastião. É lamentável, claro que não é o PCC, são pessoas tentando calar o jornal", comentou o presidente da Câmara, Wagner Teixeira (PV). O jornal circula diariamente há 16 anos e há algum tempo se diz perseguido pelo prefeito da cidade, Juan Ponz Garcia. Por meio da assessoria de imprensa, a prefeitura nega as acusações de perseguição não comentou o atentado ao jornal.

26/10/2006

Polêmica: Grupo suspeito de esquema de favorecimento com prefeito compra jornal de oposição em SP

Redação Portal IMPRENSAO

Grupo Riviera e o empresário Andelmo Zarzur Júnior assumiram, na semana passada, o controle do jornal Imprensa Livre, no litoral norte de São Paulo.A publicação, única diária na região, fazia forte oposição ao prefeito de São Sebastião, Juan Pons Garcia (PPS). O prefeito, a empresa e o executivo estão sendo investigados há três meses pela Polícia Federal, por suspeitas de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.Garcia pode ter tentado, segundo a Folha de S. Paulo, mudar a lei de uso do solo e o Plano Diretor da cidade para beneficiar o Grupo Riviera, que já empregou Zarzur e comprou uma série de terrenos em São Sebastião; essas áreas seriam valorizadas com a permissão, via Plano Diretor, da construção de prédios com mais de 20 metros, atualmente proibidos.O ex-proprietário do Imprensa Livre, Igor Veltman, declarou que vendeu a publicação por conta de dívidas e ameaças sofridas recentemente.Há cerca de três meses o prédio do jornal foi incendiado, gerando prejuízos da ordem de R$ 100 mil; as causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela polícia.Além destes gastos, o jornal deixou de veicular os editais da prefeitura de São Sebastião, que geravam receita de R$ 1,5 milhão por ano; Juan Garcia, que criou o Boletim Oficial do Município, alegou "redução de despesas" para interromper o repasse à Imprensa Livre.

Grupo comprou principal jornal da cidade

O Estado de São Paulo/Hojewww.estado.com.br'
Imprensa Livre' teria sido boicotado por criticar prefeito de São Sebastião
O jornal Imprensa Livre, diário do litoral norte com sede em São Sebastião, foi vendido esta semana para o Riviera Group, representado no Brasil pelo empresário português Emídio Mendes. O valor não foi revelado. 'Podemos dizer que ficaram com as dívidas', disse um dos diretores, Igor Veltman. Os problemas financeiros do jornal começaram quando a prefeitura deixou de publicar editais em suas páginas, no início da administração do prefeito Juan Garcia (PPS), no ano passado.

Jornal Imprensa Livre - Riviera Norte Editora Ltda.Rua Mansueto Pierotti, 622 - Centro - São Sebastião - CEP: 11600-000
Diretor responsável:André Luiz Valente Mendes
Gerência:Daniel Barbosa

3 comentários:

Anônimo disse...

Esse Paulo Sérgio que referem é um jovem ansianense que trabalha na Emissora Católica?

Anônimo disse...

Eles estão sempre metidos em tudo que é lixo, e esse grupo cujo irmao armenio mendes é de Santos são outros que só tem enredo sujo aqui na cidade.

Anônimo disse...

O Ministério Público de São Sebastião instaurou ontem inquérito civil para apurar um possível favorecimento do prefeito Juan Pons Garcia(PPS) ao grupo portugues Riviera Group na elaboração do novo plano diretor do município.

O inquérito foi instaurado pelo promotor da Cidadania, Luiz Fernando Marques Guedes. Segundo ele, o inquérito tem como objetivo apurar se a proposta de verticalização proposta no plano diretor beneficiaria diretamente áreas adquiridas pelo grupo.


O grupo Riviera adquiriu áreas em vários bairros de São Sebastião, entre eles Guaecá e Jaraguá, locais onde o plano diretor prevê a construção de prédios de até 20 metros (seis pavimentos). Atualmente, os prédios nestes locais estão proibidos pela legislação.

O promotor ouviu ontem a tarde o vice-prefeito Paulo Henrique Santana (PDT), que teria confirmado um possível favorecimento de Garcia ao Riviera Group. Santana não foi localizado ontem para comentar o assunto.

O Riviera adquiriu grandes áreas para tentar vender à Petrobras, quando da instalação da base de gás. Como a empresa escolheu Caraguatatuba para construir a base, a liberação da construção de prédios no Jaraguá e no Guaecá valorizaria as áreas pertencentes ao grupo.

Nos próximos dias, o MP deverá ouvir Garcia, o empresário Emídio Mendes e o empresário Andelmo Zarzur Júnior, que teria adquirido as áreas em nome do Riviera.

Zarzur Júnior também está sendo investigado pela Polícia Federal, por suposta sonegação fiscal, ocultação de bens e lavagem de dinheiro. Ele atuou e fez doações à campanha de Garcia em 2004. Zarzur Júnior foi denunciado por Santana e pelo empresário Estevão Ciappina, que também participou da campanha de Garcia em 2004.

Zarzur Júnior trabalhava com comunicação visual na cidade. A partir de 2004, logo após se aproximar ao grupo português, durante uma viagem com o prefeito a Portugal, passou a adquirir grandes áreas em São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba para o Riviera.

Ele não foi localizado ontem em sua casa no bairro de São Francisco para falar sobre o assunto.

OPERAÇÃO LEGAL - O diretor operacional do Riviera Group, Daniel Barbosa, negou ontem qualquer possível favorecimento da prefeitura ao grupo. "Adquirimos áreas, acreditando no desenvolvimento da região. Não ganhamos áreas da prefeitura", disse.

Segundo ele, também não teria havido nenhuma interferência do grupo quando da elaboração do plano diretor. "O Plano Diretor foi elaborado a partir de sugestões de técnicos e da comunidade", afirmou.


Juan diz ser vítima de armação política

O prefeito Juan Pons Garcia (PPS) rebateu ontem as denúncias feitas pelo vice-prefeito Paulo Henrique Santana e pelo empresário Estevão Ciappina.

Garcia disse que existe um grupo político, liderado por Santana, interessado em desestabilizar a sua administração com denúncias infundadas. Ele alegou que esse grupo quer de todas as maneiras assumir o ontrole político e administrativo no município.

Ele afirmou que tudo teve início quando o grupo começou a plantar inverdades sobre a proposta das Zeis (Zonas de Especial Interesse Social, deturpando o projeto. "Agora, fazem denúncias levianas e mentirosas baseadas em suposições", disse. Ele pretende levar os denunciantes a justiça.

Garcia negou qualquer ligação empresarial com o grupo Riviera. Ele afirmou que conheceu o empresário Emídio Mendes quando de uma viagem a Portugal, em 2004, antes mesmo de assumir a prefeitura e que o empresário esteve em seu gabinete para discutir a construção de casas no bairro do Jaraguá.

"Recebi o empresário, como recebi outros inúmeros empresários em meu gabinete. São pessoas interessadas em investir, não apenas em São Sebastião, mas em toda a região. Nunca houve qualquer favorecimento ao grupo", afirmou.

Garcia disse que Zarzur Júnior participou de sua campanha política, inclusive doando R$ 40 mil, e que o empresário teria participado da comitiva que esteve em Portugal.

"Não tenho e nunca tive qualquer negócio com ele", disse. Garcia afirmou que, juntamente com sua mulher, possui três lanchas antigas, a mais valiosa, orçada em R$ 35 mil. Ele tem como hobby comprar lanchas antigas, para reformar e vender. Garcia disse que não possui nenhuma Ferrari.

Salim Burihan
ValeParaibano